Prezado Mestre Deo,
Temos vivido uma realidade cruel, vendo nossos jovens sendo estimulados a prática da violência, ao uso de drogas, e a viverem cercados de valores materiais, esquecendo que o verdadeiro valor da vida está na família.
Meu filho mais velho, Bruno Paulista, sempre gostou de Jiu-jitsu, desde pequeno me pedia para praticar tal esporte, eu porém não via nenhuma possibilidade de vê-lo dentro de uma academia, onde o ambiente estimula ao uso de anabolizantes, e muitos adeptos deste esporte o utilizam como bandeira para praticar atos de violência.
Porém, meu filho não desistiu, muito pelo contrário, sempre procurou me mostrar que nem todos eram daquele jeito, e foi quando me falou do Mestre Deo, enfatizando que o senhor era diferente no trato com os atletas. Então fui a procura de informações, e só recebi referências positivas de seu trabalho.
Desde fevereiro de 2000, tenho acompanhado o Jiu-jitsu com outros olhos, vou a campeonatos, assisto a treinos, e sempre presencio a extensão de uma família, pois o senhor sempre está orientando os atletas como filhos, alertando para os perigos das drogas e da violência, recriminando o envolvimento de seus atletas em atos que destroem não só o atleta, mas a imagem do esporte.
Falo isto por ter em casa um exemplo de como seu trabalho realmente é diferente. Meu filho era um jovem nervoso e explosivo, e hoje é uma pessoa, mais tranqüila, que tenta se controlar em situações de pressão, e tem bem claro qual deve ser o objetivo de um atleta de Jiu-jitsu, que é procurar na filosofia do esporte o alicerce de suas conquistas.
Hoje sou completamente a favor, e estimulo meus filhos a praticarem este esporte,com a certeza de que o atleta é espelho de um trabalho que, principalmente, reflete o comportamento de seu Mestre.
Gostaria de parabenizá-lo, mais uma vez, pelo seu trabalho e agradecer por estar na vida de meu filho, ou melhor em nossas vidas.
Abraços,
Angela Paulista